Este ano a temática do Julio
Fest foi a Cultura Etno-racial. A lei 11.645/2008 altera o texto de lei do
artigo 26-A da lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para que
se refere o seguinte:
“Art.26-A. Nos
estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados,
torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
“Triste
época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.”
Albert Einstein
*-*-*-*-*-*-*-*-*
“O
Brasil da diversidade é ao mesmo, o país da desigualdade. O processo de
mestiçagem contribuiu para a diversidade da cultura brasileira. Ainda hoje há
quem possa acreditar que nossa mistura étnica tenha promovido uma democracia
racial. Não são poucos os autores que já apontaram a questão da falsidade dessa
democracia racial, apontando para a existência de um racismo velado, implícito,
muitas vezes nas relações sociais. Dessa forma, o discurso da diversidade (em
todos os seus aspectos, como em relação a cultura),acaba por encobrir ou
sufocar a realidade da desigualdade, tanto do ponto de vista racial como de
classe social.
Dessa
forma, ao iniciarmos uma leitura sobre a cultura brasileira, possamos ter um
senso critico mais aguçado, tentando compreender o processo histórico da
formação social do Brasil e seus desdobramentos no presente para além das
versões oficiais da história.”
Trechos retirados do
texto de Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil
Escola
Bacharel em Ciências
Sociais pela UNICAMP – Universidade de Campinas
Mestre em Sociologia
pela UNESP – Universidade Estadual paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Doutorado em Sociologia
pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
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